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Foto do escritorCássio C. Nogueira

Você cria suas oportunidades?




O julgamento faz parte da humanidade desde que a ética, a moral e as leis foram por nós instituídas. Embora útil sob o aspecto dos acordos sociais, o julgamento pressupõe a dedução do valor de um ato sob a perspectiva da ausência. Veja o juiz e o júri popular, por exemplo... Essas pessoas não assistem aos atos que julgam, bem como não conhecem a história de vida, nem o cotidiano das pessoas envolvidas nos casos levados à corte. A partir de uma série de fatos e depoimentos tendenciosamente apresentados, elas projetam suas deduções e decidem o valor dos atos dos assim determinados acusados e vítimas, decidindo o futuro dessas pessoas. Não há presença, não há consciência, pois tudo é construído dentro da imaginação do juiz e dos membros do júri.


E o que acontece quando trazemos o julgamento para o nosso cotidiano?


Imagine uma entrevista de emprego, na qual você, como entrevistado, sai da consciência e julga o valor do entrevistador por sua aparente idade, o motivo de seu cabelo desarrumado, o porquê de suas roupas e seu vocabulário inapropriados, deduzindo que essa pessoa é absolutamente inadequada para o cargo que ocupa e, portanto, inferior a você, que está sobriamente vestida, sutilmente maquiada e equilibradamente articulada para se apresentar à vaga. Nesse momento, você provoca em si mesma um estado emocional desconfortável que pode deixar seu discurso defensivo e até agressivo, esquecendo a objetividade e mergulhando nas justificativas, tornando mínimas as chances de empatia entre vocês e, consequentemente, de haver algum interesse do entrevistador em avançar com a sua contratação.


Agora, nessa perspectiva, se o entrevistador é tão medíocre e está empregado, enquanto você acaba de perder uma vaga por decisão e poder dele, qual é o seu valor?


Quantas oportunidades você perde e quanta dor você provoca quando julga outra pessoa?


Imagine o mesmo cenário, mas, desta vez, você está consciente de tudo dentro e fora de você; você recebe abertamente tudo o que o entrevistador lhe transmite, encontra pontos de alinhamento positivo entre vocês e estabelece uma conexão com ele, criando um contexto emocional de harmonia, no qual você é capaz de apresentar todas as contribuições que você acredita poder ser para a empresa. O quanto suas chances de despertar o interesse do entrevistador aumentaria?


Viver é movimento; movimento é criação. Só vivemos de verdade, quando criamos intensamente! E criar é fazer escolhas conscientes. Assim, uma vida de possibilidades depende muito mais das escolhas que fazemos que dos direitos e habilidades que acreditamos ter.


Se você busca uma vida melhor, escolha você mesma ser a mudança que tanto lhe atrai!


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